Continuando pela mesma estrada, cá cheguei ao Bairro dos Moleiros (ou o Bairro do Moleiro Novo). Uma das casas em mais degradado estado, esta cativou-me especialmente a atenção e fez-me pensar nas inúmeras cenas familiares que aqui terão possivelmente tomado lugar.
Neste pequeno trabalho procurei dar mais destaque ao lápis do que á aguarela.
Down the same road I came to the Bairro dos Moleiros or “Miller’s Borough” for the water mills along the creek. This is one of the most degradated houses which made me think of all the family scenes that may have taken place here. In this small sketch I tried to emphasize the pencil more so than the watercolor washes.
Lápis aguarelado 12 x17 cm, papel Canson-Montval
Há inúmeros "tesouros visuais" nas velhas casas abandonadas, abundantes em texturas e superfícies interessantes para desenhar e pintar. A opção pelo lápis com apenas umas manchas em aguarela é interessante e o resultado muito agradável: Oxalá volte a experimentar.
ReplyDeleteNão há dúvida que o meu Amigo está mesmo a passar para a tela as preciosidades que os seus Olhos Observaram... lá... naquele Paraíso Terrestre.
ReplyDeleteParabéns pelo trabalho...
Muito Bonito....
Sinto que o Júlio tem mais jeito para as aguarelas do que para os 'rabiscos', mas o resultado reforça a ideia da degradação.
ReplyDeleteCarlos, a evolução deste processo vai ser para mim lenta, longa, e penosa. É preciso praticar, praticar, praticar. Obrigado pelo comentário.
ReplyDeletePaulo e Willoughby, agradeço o encorajamento. Realmente as casas abandonadas apresentam um conflito de emoções, entre a beleza melancólica da cena, e a tristeza do abandono.
ReplyDeleteCasa que matou a fome a muita gente
ReplyDeleteCertamente