Esse é o titulo de um dos meus livros favoritos, escrito por Miguel Torga. É uma espécie de autobiografia que começa com as circunstâncias em que ele (então o pequeno Adolfo Rocha) foi, por razões financeiras, forçado a abandonar os pais e a sua pequenina aldeia de São Martinho de Anta (Agarez no livro) em Trás-os-Montes para tentar melhor sorte no Brasil. Eu não tive que ir para tão longe, mas de qualquer maneira tive que sair da Póvoa para a escola secundária. Esta casa foi onde o meu mundo começou. Aqui funcionou também no primeiro andar a “Loja do Américo” onde aos Domingos me empanturrava de amendoim, laranjada, e matraquilhos.
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To loosely paraphrase the great writer Miguel Torga this house was where the world started for me. Here too was the local general store where on Sundays I stuffed myself with peanuts, orange soda, and played foosball (table soccer).
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Aguarela, 37 x 27 cm
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To loosely paraphrase the great writer Miguel Torga this house was where the world started for me. Here too was the local general store where on Sundays I stuffed myself with peanuts, orange soda, and played foosball (table soccer).
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Aguarela, 37 x 27 cm
Não podia faltar a típica caixa do correio encarnada à porta da loja. O retratar da fachada em pedra está magnífico, tal como todo o trabalho em si: Nota-se que é uma casa pela qual tem um sentimento especial.
ReplyDeleteObrigado Paulo. Realmente esta foi a minha casa materna embora não tenha aqui vivido por muito tempo. Espero aqui passar mais tempo no futuro do que passei no passado.
ReplyDeleteVillager
ReplyDeleteÀ primeira vista pensei que era minha casa antes de restaurada.
Telhado de quatro águas, caixa do correio (Posto Público certamente)
E loja no rés do chão
A porta principal é que é diferente.
Amendoins!
20 centavos deles dava para encher a barriguinha com um pirolito ahahah
Jo ra tone, era de facto o posto publico onde o Sr. Silva recolhia o correio todos os dias. E era tambem o ponto de encontro para todos especialmente aos Domingos. Quando as moedas acabavam para os matraquilhos, passava-mos a jogar as malhas que eram um dos meus jogos preferidos.
ReplyDeleteexelentes pinturas ,se for possivel gostaria que trouxe-se
ReplyDeleteumas pinturas, quando vier de ferias,para as expor na adega do jacinto
Sr. Pereira, obrigado pelo seu comentário. Terei muito prazer em seguir a sua sugestão na próxima vez que eu puder visitar.
ReplyDeleteHoje na Rota das Póvoas, 2º passeio da ACDB, tive ocasião de tirar várias fotos a esta bela casa.
ReplyDeletePublicarei no Beijós XXI muito em breve.
Obrigado Antonio.
ReplyDeleteMais tarde, espero um dia participar nestas caminhadas. Especialmente, quero voltar aos Encontros do Rio de onde tenho grandes recordações de pescarias com o meu saudoso Tio e Amigo Julio de Figueiredo. Eu lembro-me de atravessar o Deldoreto, mas para a próxima vez terei que pedir direcções para poder chegar lá…